domingo, 3 de abril de 2011

Pressão Baixa

    A pressão baixa ou hipotensão é definida como pressão mais baixa que 90/60 mmHg.
    A maior parte das formas de hipotensão acontece porque o corpo não consegue trazer a pressão de volta ao normal, ou não faz isso rápido o suficiente.
   Altas temperaturas, uso inadequado de remédios e mudança repentina da posição do corpo são algumas causas da hipotensão. Quando ocorre, a pessoa fica pálida, sua frio, sente a vista escurecer, até desmaia, mas os sintomas em geral são passageiros
   Algumas pessoas vem a ter pressão baixa grande parte do tempo, podendo não apresentar sinais ou sintomas. Em outras pessoas, certas condições ou fatores podem baixar a pressão abaixo do normal.
   Há vários tipos de hipotensão, os sintomas e efeitos variam de moderados a severos. Os três principais tipos de pressão baixa são hipotensão ortostática (esse tipo de pressão baixa geralmente dura apenas alguns segundos ou minutos depois de levantar), hipotensão neuralmente mediada ( a pressão cai depois de ficar em pé por longo tempo,como resultado, a pessoa pode ficar tonta, nauseada ou desmaiar) e hipotensão severa ligada a choque ( o choque pode fazer com que a pressão caia tanto que o cérebro, rins e outros órgãos vitais não consigam sangue suficiente para trabalhar).
   Patrícia Martins- Personal Trainer
   Cref:9986

terça-feira, 29 de março de 2011

Pressão Alta

  Hipertensão arterial, conhecida popularmente como pressão alta é chamada de "assassina silenciosa" porque geralmente não tem sintomas. Algumas pessoas podem não descobrir que têm pressão alta até que apresentem problemas no coração, no cérebro ou rins. 
  Pressão arterial(PA) é a força do sangue contra as paredes das artérias. Cada vez que o coração bate, ele bombeia sangue pelas artérias. Sua pressão arterial é mais elevada quando o coração bate bombeando o sangue. Isso é chamado pressão sistólica. Quando o coração está descansando entre os batimentos, sua pressão arterial cai. Essa é a pressão diastólica.
  Pressão arterial é sempre dada por esses dois nomes: pressão sistólica e diastólica. O primeiro número é a pressão sistólica e o último a diastólica.
  A pressão considerada normal é o valor 120/80 mmHg ou 12x8,  indivíduos considerados hipertensos são aqueles que mantém uma pressão arterial acima de 140 por 90 mmHg ou 14x9, inspirando cuidados e atenção médica pelo risco cardiovascular.
  Alguns fatores de risco são conhecidos para hipertensão como:
  - Idade: aumenta o risco com o aumento da idade;
  - Consumo de sal: quanto maior o consumo de sal, maior o risco da doença;
  - Obesidade: O excesso de peso faz aumentar o risco de hipertensão;
  - Sedentarismo: o baixo nível de atividade física aumenta o risco da doença.
     Embora não exista cura para a hipertensão arterial, é possível um controle eficaz, baseado na reformulação de hábitos de vida e através da medicação, permitindo ao indivíduo uma melhor qualidade de vida.
    Patrícia Martins-Personal Trainer
    Cref: 9986.

quinta-feira, 24 de março de 2011

VO2 máx.

    O VO2máx é o volume máximo de oxigênio que o corpo consegue “captar” do ar que está dentro dos pulmões, levar até os tecidos através do sistema cardiovascular e usar na produção de energia, numa unidade de tempo. Este valor pode ser obtido através de diferentes testes, cada qual com seu protocolo e suas fórmulas (normalmente pelo teste ergoespirométrico-aquele teste que o indivíduo faz na esteira com uma máscara no rosto e um monte de eletrodos no corpo).
   Com os dados obtidos no teste, seu personal/treinador conseguirá periodizar melhor seu treino de acordo com seus objetivos pessoais. Ele costuma ser o melhor índice fisiológico para classificação e triagem de atletas.
   Vale a pena ressaltar que se o indivíduo for sedentário, provavelmente, com o treinamento, poderá ter seu VO2máx melhorado em até 30%. Já um atleta muito bem treinado, mesmo dando continuidade ao seu treinamento, dificilmente conseguirá melhorar seu VO2máx.
   Há fatores que determinam o VO2máx. :
 -Genética- peso corporal, dobras cutâneas, taxa de gordura (quanto maior a taxa de gordura do indivíduo, menor seu VO2máx);
 - Idade e Sexo-  quanto maior a idade, menor o VO2máx;
   Nos homens o VO2máx costuma ser maior pelo nível de atividade física habitual, pelo hormônio testosterona e por apresentarem acúmulo de gordura bem menor do que as mulheres.
 - Treinamento- quanto maior a musculatura, maior o VO2máx.
   Patrícia Martins-Personal Trainer
   Cref: 9986

quarta-feira, 23 de março de 2011

Dor Pós-Exercício

   A dor muscular tardia é caracterizada pela sensação de desconforto e/ou dor na musculatura esquelética que ocorre algumas horas após a prática da atividade física, manifesta-se  até, aproximadamente, oito horas após o exercício, aumentando progressivamente de intensidade nas primeiras 24 horas e alcançando o máximo de intensidade entre 24 e 72 horas.
   Essa dor acontece porque ocorre um dano estrutural da célula muscular que gera um processo inflamatório no local (há microrrupturas das fibras), causando a dor, chamada de DOMS(dor muscular pós exercício).
   Diferente da cãimbra, que são contrações involuntárias e dolorosas de um músculo, podendo aparecer em diversas condições clínicas, por exemplo: baixos níveis de cálcio e potássio no sangue, baixa oxigenação e falta de ATP (energia) momentâneo.
   Patrícia Martins-Personal Trainer
   Cref: 9986

segunda-feira, 21 de março de 2011

Diabetes

   O diabetes Mellitus caracteriza-se por uma menor produção do hormônio insulina, provocando aumento dos níveis de glicose sangüínea.
   As causas podem ser as mais variadas, tais como hereditariedade, obesidade, estresse, alimentação, gravidez, inatividade física, idade, etc…
   A Organização Mundial de saúde classifica os indivíduos como diabéticos, quando os níveis de glicose no sangue estiverem acima dos 140mg/dl.
   O diabetes diminui a capacidade do organismo de queimar a parte do material energético ou da glicose que ele retira dos alimentos para energia.
   Existe dois tipos de diabetes, a do Tipo I: apresentando a baixa dos níveis de insulina ou mesmo a inexistência da produção da mesma. Durante os exercícios, estes indivíduos respondem com um aumento nos níveis de glicose e ácido graxos.
    De acordo com POLLOCK (1993) “o diabetes do tipo I instala-se de forma mais rápida e é mais difícil de ser controlada e é tratada por meio de injeções de insulina.”  E a do Tipo II: é a diabete que secreta moléculas defeituosas de insulina que não são eficientes para fazer com que a glicose não entre na corrente sangüínea. Resulta de uma produção reduzida de insulina pelo pâncreas ou de uma diminuição na sensibilidade dos receptores celulares à insulina.
   Segundo TEIXEIRA (1992), está associada à hereditariedade, dependendo, entretanto, de fatores como    vida sedentária e maus hábitos alimentares.
   A prática de exercícios físicos só é recomendada quando os níveis circulantes de glicose no sangue são mantidos sob controle mediante o uso de insulina e de dieta adequada. Caso isso não ocorra, á risco de levar o indivíduo diabético a um estado de hipoglicemia (Guedes:1995).
   Mas a contribuição da prática de exercícios físicos acarreta em vários benefícios, ajudando a controlar os níveis de glicose no sangue e no peso corporal.  Provocando com isso a elevação da sensibilidade dos tecidos à insulina, e, com isso, a tolerância à glicose aumenta, permitindo, dessa forma, menor restrição à ingestão de glicídios.
    Patrícia Martins- Personal Trainer
    Cref: 9986

domingo, 20 de março de 2011

Atenção aos Carboidratos

     Hoje um pouco sobre o tão discutido carboidrato (CHO).
     Primeiro, que a  principal  função dele é energética, pois a maioria da energia consumida pelo organismo para realizar as tarefas do dia a dia vem dos carboidratos, porém num exercício físico de longa duração, o nutriente mais utilizado passa a ser a gordura. Essa gordura se deposita sob a pele, nos órgãos e vasos sangüíneos.
     O grupo dos carboidratos simples é formado pelos açúcares. Ao contrário do que muitos acreditam, ele não está presente somente em doces, mas também nas massas, arroz, pão etc. É formado também pelos cereais (arroz, trigo, milho, aveia, etc) e pelos tubérculos (batatas, mandioca...)
     No caso dos carboidratos complexos, estes são compostos em sua maior parte por fibras e amido (farinhas de trigo, polvilho).
    O corpo armazena carboidratos em três lugares: no fígado, no músculo (glicogênio) e no sangue (glicose).  Os carboidratos evitam que nossos músculos sejam digeridos para produção de energia, preservando também as proteínas. São " ativadores" do metabolismo das gorduras.
   Com o treinamento os músculos conseguem mobilizarem, transportarem e oxidarem a gordura, aumentando o fluxo sanguíneo e maiores quantidades de enzimas para mobilizarem e metabolizarem as gorduras
   Carboidrato, e não gordura, é o combustível principal para atividades físicas acima de 70% da capacidade aeróbia, a intensidade na qual a maioria das pessoas treina e compete. Gordura só passa a ficar disponível como combustível depois de em torno de 20 minutos de exercício, e a maioria das pessoas não se exercita por tempo suficiente para queimar quantidades significativas de gordura durante a atividade física.
   Dietas pobres em carboidratos, treinos intensos diários e/ou com curtos intervalos de tempo podem diminuir a resistência muscular.
    O carboidrato não é um vilão, não deixe de utilizá-lo em suas refeições. 
    Tudo que é consumido em excesso faz mal, lembre-se disso!
    Patrícia Martins- Personal Trainer
    Cref: 9986

sexta-feira, 18 de março de 2011

Um pouco de Triglicerídios...

   Os Triglicerídios ( ou Triglicérides)-(TG) são encontrados na sua grande maioria em alimentos e nas reservas de gordura do corpo, é um tipo de gordura que circula na corrente sanguínea que é produzido no fígado  e transportados pelo sangue. Considera-se como normal o valor de até 200ml/dl.
    Os depósitos de triglicerídios são encontados no tecido subcutâneo, em volta das víceras, no músculo e no tecido adiposo. A gordura é usada a partir da quebra desse TG.
   Os níveis de triglicerídeos aumentam no nosso sangue quando ingerimos alimentos gordurosos e, principalmente, carboidratos como o açúcar, mel, trigo, pães... O excesso de triglicerídeos no sangue faz com que diminua a concentração de HDL(o colesterol bom) e aumente a concentração de LDL(colesterol ruim) no sangue, aumentando o risco para doenças cardíacas e podendo também causar pancreatite.
   A alimentação está diretamente associada ao tratamento eficaz do controlo dos níveis de triglicerídeos sanguíneo, por isso exerça um controle no consumo de carboidratos complexos, como  massas, batatas, pães, biscoitos; Evite frituras e alimentos gordurosos; Aumente o consumo de fibras e alimentos integrais, eles ajudam, a reduzir os níveis do colesterol sanguíneo; As frutas e verduras possuem fibras que ajudam a diminuir a absorção de gorduras no sangue; E consuma sempre alimentos que contenha fonte de ômega-3.
  E claro, opte por mudanças no hábito de vida, faça algum tipo de atividade física(caminhada, corrida, esportes, ginástica) e tenha uma alimetação balanceada.
  Não esqueça de procurar um profissional especializado que te oriente nas dicas de alimentação e no tipo de atividade física ideal para você, afinal, cada indíviduo é diferente do outro, cada organismo responde de formas diferente do outro, uma dieta nunca será igual para todos, um treino não será igual para todos.            
    Lembre-se disso!!!
  Patrícia Martins-Personal Trainer
  Cref: 9986.